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Para Susan

 

É uma honra acompanhar o lindo processo de Susan e participar desse momento em que  traz a público uma das suas mais genuínas produções.

Desde diferentes obras ela vem experimentando -se,  descobrindo-se como pessoa e construindo sua inteireza, onde o impulso para pintar é uma atividade vital.

Desde a mulher perfeita e modelo, hoje, com a sabedoria da mulher madura desfruta de sua  força “selvagem”, livre e serena , sabendo lidar com seus distintos papeis no cotidiano sem perder a grande fonte de energia, o amor incondicional por tudo o que escolheu viver. Tem a ver com o desenvolvimento interior e não mais com a aparência .

Susan nos apresenta um corpo e seu movimento interno bem como as varias  dimensões da realidade interior. Apresenta  a alma escondida das mulheres, a redenção do feminino através da mais profunda simplicidade arquetípica da divindade, o corpo como templo do sagrado.

Do papelão, da sucata, do lixo, brota o corpo imortal, ouro sagrado. Assim como os alquimistas ela consegue projetar sobre a matéria inanimada alguns aspectos da psique e nos brindar com uma obra onde  a nudez deixa transparecer   a  luz e a grandeza da alma numa experiência  original de unidade,  e o efeito é numinoso.

Glória Frison- Psicóloca Analista Junguiana

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